Desde os tempos mais antigos, a guirlanda carrega um simbolismo que vai muito além da estética. De forma circular, sem começo nem fim, ela representa a eternidade, o ciclo da vida, a proteção e a totalidade — temas profundamente explorados por Carl Jung, pai da psicologia analítica.
O círculo e o arquétipo do Self
Segundo Jung, o círculo é um símbolo universal do Self — a totalidade da psique, a união entre o consciente e o inconsciente. Ao colocarmos uma guirlanda na porta de casa, estamos inconscientemente invocando esse símbolo de unidade e completude. É como se disséssemos: “Aqui habita uma alma inteira, um lar com identidade e essência”.
Proteção energética e espiritual
Historicamente, as guirlandas eram usadas como amuletos. Feitas com ramos naturais, flores, sementes ou palha, serviam para proteger o lar de energias negativas, trazendo boas vibrações, abundância e bem-estar. A disposição circular também evoca movimento e fluxo — tudo o que entra e sai está em harmonia com o espaço.
Acolhimento e pertencimento
Há algo de muito simbólico em decorar a entrada com uma guirlanda. É um gesto de acolhida. Quem passa por ela sente que está entrando em um espaço onde há cuidado, afeto e presença. Jung falava da importância dos símbolos no inconsciente coletivo — e a guirlanda é um desses símbolos que tocam algo profundo em nós, mesmo que não estejamos totalmente conscientes disso.
No estilo Farmhouse, com alma e significado
Na decoração farmhouse, a guirlanda tem um lugar especial. Não apenas como ornamento, mas como parte da alma do lar. Ela fala de raízes, memórias, tradição e simplicidade. Traz aconchego à estética e sentido ao espaço.